A lua cheia, atrás da nuvem escura,
Abranda a estrada deserta e nua
A noite segue seus trôpegos passos
Até a margem do cais solitário
Olhando o rio a coragem se esvai
O corpo treme de medo ou de frio
O fundo escuro da água a atrai
Ouve o vento que a chama e nada mais
Está escrita sua morte na água
Então porque fugir, pra que lutar
E Iara acolhe seu corpo moreno
A fome da morte saciada
E a saudade chegou pra ficar
Os dias, as noites, agora iguais.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
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