Feito a nau Catarineta
Sem porto pra atracar
Estou perdida do céu
E à deriva no mar
Só quero um vento forte
Que me faça navegar
Calmarias não me levam
Aonde eu quero chegar
Estou perdida do céu
E à deriva no mar
A fome castiga o homem
Que insiste em viajar
O medo gruda na alma
E não me deixa voltar
Estou perdida do céu
E à deriva no mar
Azrael visita o barco
Quer alguém para levar
De tantas visitas feitas
Somente eu e a morte
Nas ondas da noite negra
Estamos no mesmo lugar
Estou perdida do céu
E à deriva no mar.
quarta-feira, 23 de junho de 2010
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